Arduino UNO
Faixas de Alimentação do Arduino UNO
A placa pode ser alimentada por um cabo USB ou uma fonte de alimentação externa, como o cabo de impressora, por exemplo.
A alimentação do arduino é feita por meio do conector Jack, que atua como um intermediador de energia entre o notebook e o arduino.
A fonte externa deve estar entre os limites de 6V a 20V, porém se alimentada com uma tensão abaixo de 7V, a tensão de funcionamento da placa (no Arduino Uno é 5V), pode ficar instável e quando alimentada com tensão acima de 12V, o regulador de tensão da placa pode sobreaquecer e danificar a placa. Dessa forma, é recomendado para tensões de fonte externa valores de 7V a 12V. (Fonte: https://www.embarcados.com.br/arduino-uno/).
Existem circuitos reguladores de tensão no circuito da placa caso o dispositivo seja submetido a anormalidades. Por exemplo, para regular a entrada externa é utilizado o NCP 1117?, da On Semi?. Enquanto para o caso de o cabo USB for utilizado, o Arduino apresenta componentes que permitem não danificar a porta de entrada do seu computador. Para a conexão de shields e montagem de circuitos para projetos são utilizadas algumas faixas de alimentação, que são:
IOREF? - É o conector que fornece uma tensão de referência para que shields possam funcionar de forma efetiva.
RESET? - É utilizado para “resetar” o Arduino.
3,3 V.? - Fornece a tensão contínua de 3,3V para alimentação do circuito e módulos externos, como shields.
5 V? - Fornece tensão de 5 V para alimentação de circuitos e circuitos externos.
GND? - pinos de referência, terra.
VIN? - É uma alternativa para alimentar outros dispositivos que necessitem de mais de 5V. Se vocë utilizar uma fonte externa de 12V, no piano VIN terá os mesmos 12V. Porém, se você entrar com uma fonte externa diretamente neste pino, como por exemplo 15V, o regulador de voltagem irá reduzir para os 5V necessários ao microcontrolador. É uma forma alternativa de entrar com energia sem usar o conector de entrada. (Fonte: http://www.eaduino.com.br/2011/08/energizando-o-arduino/)
É importante ressaltar que cada pino do Arduino é capaz de suprir apenas 40mA e os motores consomem, dependendo do tipo, correntes acima de 1A. Para fazer uso de algo que assuma valores mais altos, existem shields que contém circuitos auxiliares apropriados para motores.
SHIELDS
“Shields” é o nome dado às placas de expansão de hardware que encaixam na placa Arduíno principal. Os circuitos contidos em shields contém uma eletrônica que adiciona funções que a placa principal não possui. Como exemplos temos shields para controle de motores, shields para comunicação Wi-Fi, shields para acoplamento de sensores, e entre outros.
Attach:FQJBZSVH05NKJXOMEDIUM.jpg Δ Motor Shield Attach:tinysinewifi-2-800x800.jpg Δ Wi-Fi Shield
Pinos Digitais
São 14 pinos no total dispostos em 8 barras, marcados com o nome digital (numerados de 0 a 13). Existem 6 desses pinos são marcados com “~” e que podem ser utilizados para gerar sinal analógico. As portas analógicas são as A0, A1, A2, A3, A4 e A5, no extremo oposto dos pinos de porta digital.
Porta Digital?: Na interação do dispositivo com o mundo exterior, a placa atua com sinais binários, de 0 ou 1, de tal forma que o microcontrolador consiga saber se algo será acionado ou não (caso a porta digital seja ligada como entrada). Por meio de uma porta digital configurada como saída, ligar ou desligar uma lâmpada.
Porta Analógica?: Um outra forma do dispositivo interagir com o mundo exterior é através de leituras de sinais contínuos, como a temperatura do ambiente. Com esse tipo de leitura são fornecidos valores que se adaptam e não sao tão exatos quanto os valores que uma leitura binária forneceria, por exemplo.
Os pinos podem ser tratados com INPUT ou OUTPUT.
Memória do Arduino UNO
O chip A Tmega 328? tem 32 KB (com 0,5 KB utilizada para o bootloader). Ele também tem 2 KB de SRAM e 1 KB de EEPROM (que pode ser lido e escrito com a biblioteca EEPROM).
Attach:Arduino_Uno_R3_Detalhes.png Δ
